POR QUE NEM TODOS SE CURAM PELO RECEITURÁRIO MEDIÚNICO? - III
PERGUNTA: E quais seriam os outros objetivos espirituais da mediunidade de cura, além de proporcionar a saúde física do homem e interessá-lo no estudo e no conhecimento dos princípios morais do Espiritismo?
RAMATÍS: A mediunidade de cura transforma-se num excelente ensejo de trabalho e preocupação proveitosa no mundo terreno, tanto para os adeptos do Espiritismo como para os próprios espíritos desencarnados desenvolverem suas virtudes no serviço de amor ao próximo. Na constituição de grupos de trabalho mediúnico em atividade caritativa, os médiuns redimem-se do passado delituoso e os demais companheiros dinamizam e fortalecem suas reservas espirituais.
O Alto sempre nos proporciona a oportunidade de acelerarmos o nosso progresso espiritual, desde que estejamos também preocupados em solver os problemas angustiosos e difíceis dos nossos irmãos. E a seara espírita é um desses ótimos ensejos para a reabilitação da alma, e seu programa de trabalho educativo e redentor é uma segurança para o espírito bem-intencionado. O adepto do Espiritismo, quando estudioso e prudente, é como o general em véspera de batalha: ele esquematiza o seu próprio combate para vencer as paixões e os vícios nocivos inerentes à sua natureza animal. No entanto, o homem desinteressado de conhecer-se a si mesmo, indiferente a saber de onde veio, para onde vai e o que significa no Universo, pode julgar-se um ser habilidoso e astuto, porque aproveita epicuristicamente todos os prazeres do mundo físico. No entanto, ele é um completo desmentido ao conceito de sabedoria espiritual, uma vez que não é sábio nem talentoso, mas estúpido e simplório, pois quem se desinteressa de conhecer a sua própria existência real, nega-se a si mesmo!
O Espiritismo, além do objetivo importante de ajudar o homem a descobrir sua própria imortalidade e significação no Cosmo, através do serviço mediúnico benfeitor, também rompe mais cedo os grilhões do Carma humano pregresso. É evidente que todas as horas empregadas pelo homem nas tarefas espirituais, tanto o afastam do contacto prejudicial com as paixões inferiores como o livram das ligações perigosas com os espíritos das sombras.
O Alto sempre nos proporciona a oportunidade de acelerarmos o nosso progresso espiritual, desde que estejamos também preocupados em solver os problemas angustiosos e difíceis dos nossos irmãos. E a seara espírita é um desses ótimos ensejos para a reabilitação da alma, e seu programa de trabalho educativo e redentor é uma segurança para o espírito bem-intencionado. O adepto do Espiritismo, quando estudioso e prudente, é como o general em véspera de batalha: ele esquematiza o seu próprio combate para vencer as paixões e os vícios nocivos inerentes à sua natureza animal. No entanto, o homem desinteressado de conhecer-se a si mesmo, indiferente a saber de onde veio, para onde vai e o que significa no Universo, pode julgar-se um ser habilidoso e astuto, porque aproveita epicuristicamente todos os prazeres do mundo físico. No entanto, ele é um completo desmentido ao conceito de sabedoria espiritual, uma vez que não é sábio nem talentoso, mas estúpido e simplório, pois quem se desinteressa de conhecer a sua própria existência real, nega-se a si mesmo!
O Espiritismo, além do objetivo importante de ajudar o homem a descobrir sua própria imortalidade e significação no Cosmo, através do serviço mediúnico benfeitor, também rompe mais cedo os grilhões do Carma humano pregresso. É evidente que todas as horas empregadas pelo homem nas tarefas espirituais, tanto o afastam do contacto prejudicial com as paixões inferiores como o livram das ligações perigosas com os espíritos das sombras.
PERGUNTA: E quais seriam esses empreendimentos proveitosos que o Espiritismo proporciona aos seus adeptos, quer ajudando-os a reduzir o seu Carma pretérito, assim como a apressar o seu progresso espiritual?
RAMATÍS: É vasto o campo de trabalho em favor alheio sugerido pela doutrina espírita. Através dos sentimentos fraternos tão peculiares do povo brasileiro, ela já tem proporcionado o abrigo para o órfão, o sanatório para o tuberculoso, o asilo para o velho, a creche para a criança, a associação para o recém-nascido, a instituição para o demente, o albergue noturno para os deserdados da sorte. Graças, pois, ao incentivo do Espiritismo, os espíritas desenvolvem um labor proveitoso em seus movimentos socorristas - o que já é tão tradicional no vosso país - alimentando os famintos, curando os enfermos, atendendo os desamparados e alfabetizando as crianças.
E quase tudo isso é feito às expensas dos centros, das federações espíritas, das subvenções e auxílios particulares dos próprios adeptos, que assim procuram ajudar nos problemas de assistência social sem esperarem pelo apoio oficial dos poderes públicos tão negligentes. Os espíritas não ignoram que os governos do mundo costumam atender primeiramente aos seus propósitos políticos e interesses partidários, ou então satisfazer as exigências do Clero Romano dominante das massas incultas, antes de se preocuparem com a criança analfabeta, a mãe pobre, o velho alquebrado e o enfermo abandonado. Enquanto destinam verbas vultosas para campanhas desportivas, embaixadas faustosas, concursos espetaculares, festas carnavalescas, congressos eucarísticos, episcopados luxuosos e catedrais suntuosas de pedra fria, destinados aos que já têm saúde e estão ricos e fartos, eles esquecem censuravelmente os doentes, os pobres e os esfomeados! Daí, o mérito do trabalho anônimo dos espíritas no setor caritativo, quando além da pregação em favor da libertação espiritual do homem, eles ainda providenciam desde a receita mediúnica, os passes e a água fluidificada para a cura do corpo enfermo.
E quase tudo isso é feito às expensas dos centros, das federações espíritas, das subvenções e auxílios particulares dos próprios adeptos, que assim procuram ajudar nos problemas de assistência social sem esperarem pelo apoio oficial dos poderes públicos tão negligentes. Os espíritas não ignoram que os governos do mundo costumam atender primeiramente aos seus propósitos políticos e interesses partidários, ou então satisfazer as exigências do Clero Romano dominante das massas incultas, antes de se preocuparem com a criança analfabeta, a mãe pobre, o velho alquebrado e o enfermo abandonado. Enquanto destinam verbas vultosas para campanhas desportivas, embaixadas faustosas, concursos espetaculares, festas carnavalescas, congressos eucarísticos, episcopados luxuosos e catedrais suntuosas de pedra fria, destinados aos que já têm saúde e estão ricos e fartos, eles esquecem censuravelmente os doentes, os pobres e os esfomeados! Daí, o mérito do trabalho anônimo dos espíritas no setor caritativo, quando além da pregação em favor da libertação espiritual do homem, eles ainda providenciam desde a receita mediúnica, os passes e a água fluidificada para a cura do corpo enfermo.
Do livro: Mediunidade de Cura – Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.
http://ramatismissaodeluz.blogspot.com/2015/04/blog-post_12.html
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