Antártida Revelaciones pte 2 (Lemuria: su caída)

Revelaciones sobre la Antártida 2da parte. Serie informaciones de estos tiempos. ¿Como se produjo la caída de la civilización Lemuriana, que sucedió antes de la formación de la Antártida? ¿Estara nuevamente presente, lista para emerger, la sabiduría de otrora?

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COP 27: "O buraco (de ozônio) é mais embaixo"...

 

COP 27 para crianças: como explicar a crise climática para os pequenos.


Ficou no passado o tempo em que falar com crianças sobre meio ambiente envolvia apenas um punhado de prescrições simples. "Jogue o lixo no lixo", "não polua rios e mares", "feche a torneira ao escovar os dentes". 

Se a ideia é educar para uma compreensão menos ingênua, expressões como essas precisam dar lugar a outras, sem dúvida mais complicadas. 

Adaptação climática, transição energética, mitigação dos gases de efeito estufa, regulamentação do mercado de carbono, justiça e racismo ambiental. 

Pois é: a COP 27, mais recente edição,  tem mostrado que a chapa (literalmente) esquentou e que o buraco (de ozônio) é mais embaixo.

Os trocadilhos são ruins, mas a situação do planeta é pior: é urgente o desafio de combater a elevação da temperatura global e suas consequências.

Com a COP na ordem do dia, é natural que crianças e adolescentes proponham dúvidas ao ouvir notícias sobre a conferência. Não é fácil explicar toda essa complexidade. Mas vale tentar. "A ideia é evitar focar, apenas, nas questões mais imediatas. Mesmo com os pequenos, podemos mexer com compreensões profundas, que estão na base do problema.

Filho de cientista, professor e assessor pedagógico, André Reinach se especializou em discutir educação ambiental com os professores das escolas em que atua. Sob seu auxílio,  sete pontos para conversar com crianças e adolescentes sobre a crise climática. 

1- Não é o fim do mundo 

Crise climática é coisa séria, mas é preciso abordar a questão sem cair em um catastrofismo paralisante. Ideias como "já destruímos o mundo" e "é melhor que a raça humana desapareça" não encontram amparo científico, além de gerarem desespero e desamparo. Na questão do aquecimento global, a ideia de mitigar efeitos faz todo o sentido: teremos problemas - já os estamos sentindo - mas faz muita diferença reduzir o quanto a temperatura vai subir neste século. Para muitas regiões do planeta, poucos décimos de graus a mais já podem definir se um determinado local permanecerá habitável ou não. 


2- É o fim de UM mundo 

O ser humano está na Terra há milênios. No entanto, as emissões de gases estufa só passaram a ser uma ameaça séria do século 19 para cá. Ou seja: o que precisa acabar é uma parte do mundo padrão da modernidade. Mais especificamente, o modelo de consumo das classes alta e média-alta dos países centrais, baseado no uso intensivo dos recursos naturais e na queima de combustíveis fósseis. Se os 8 bilhões de habitantes do mundo decidirem seguir por esse caminho, não haverá planeta. Mas há outras rotas possíveis.

3- Homem e natureza são uma coisa só 

A concepção tradicional de natureza é alicerçada na ideia de que se trata de algo puro, harmônico, imaculado e, sobretudo, separada dos seres humanos. Mas ela não fica "em outro lugar". É preciso construir uma outra maneira de entender a natureza - mais relacional, que nos inclua dentro dela e de sua rede de causalidades e efeitos. Reagimos ao meio ambiente e vice-versa. Em outras palavras, nós também somos o clima.

4- Como numa horta malcuidada, a ação humana pode trazer problemas 

A comparação é especialmente válida para crianças pequenas. Recurso para a compreensão do ciclo de crescimento e cuidado, a horta também pode exemplificar o funcionamento de um ecossistema. Se rego uma planta demais, posso produzir efeitos inesperados e elementos novos. Também a crise climática sofre a influência da ação humana, só que em escala planetária.

5- O indivíduo tem responsabilidade, mas o coletivo tem bem mais 

Pensar nas escalas de ação é fundamental. Enfatizar a necessidade de repensar o consumo individual é válido, mas insuficiente. É importante mostrar que as grandes cadeias produtivas e o avanço de determinadas atividades humanas, como o desmatamento e a pecuária extensiva, são muito mais determinantes para o problema. A linha é tênue, pois indicar que há uma dimensão planetária na crise climática pode dar a entender que a mudança individual não tem efeito algum. Para evitar essa compreensão equivocada, pode-se lembrar o exemplo da quantidade de litros d'água usada na fabricação de um jeans ou para produzir um quilo de carne - e de como alterar o jeito de se vestir ou de comer pode ter impacto positivo. Outra possibilidade é ressaltar a dimensão política do combate à crise climática, mostrando que iniciativas coletivas têm mais chances de prosperar do que atuações solitárias.

6- Povos originários podem ensinar - e muito 

Num certo sentido, povos originários como os indígenas brasileiros vivem num mundo que acabou 500 anos atrás. O exemplo serve para ilustrar um processo contínuo de precarização da existência, mas também de adaptação e resiliência. Não se trata de viver como indígenas, mas de observar com interesse como eles foram se virando em meio a um mundo em colapso. Também é um caminho interessante para apresentar os conceitos de racismo ambiental e justiça climática. Eles devem ser mobilizados para evitar que quem emite mais gases estufa arque menos com os custos, e quem impacta menos - povos originários, periféricos e de nações do Sul global - sofra mais.


7- Mais que alertar, educar pelo exemplo 

Voltamos às prescrições simples que abrem este texto. De nada adianta despejar listas de boas práticas sobre os pequenos se no dia a dia não agimos da mesma forma. Educa-se basicamente pelo exemplo. Em termos de mudança de hábitos para conter a crise climática, quem não faz aquilo que fala estará, no máximo, ajudando os pequenos a entender uma lição sobre hipocrisia.

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https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/rodrigo-ratier/2022/11/17/cop-27-para-criancas-como-explicar-a-crise-climatica-para-os-pequenos.htm

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