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Os Amigos de Caminhada!

De onde vem esta tristeza?


De onde vem esta tristeza?
Maria Isabel Carapinha

O aperto no peito é real, o sentimento se instala e perdemos o controle sobre nossas emoções, a tristeza é algo que sentimos quando nossa vida de alguma forma perde o sentido.
Sim, tenho uma vida perfeita, um bom emprego, um excelente companheiro, filhos maravilhosos, sou saudável e bonita, mas esta tristeza não me deixa usufruir o que de melhor a vida pode me dar, e me impede de ver o colorido do mundo.
Não consigo prosperidade, moro em um lugar ruim e não consigo sair dele, vivo doente, não consigo ter e muito menos manter um bom relacionamento com ninguém.
Nos dois casos descritos, a tristeza está presente, em um deles podemos dizer que é a falta que traz o sofrimento, no outro, podemos dizer que é o excesso, mas o sentimento presente nos dois casos é real.
O ser humano é uma incógnita que, por mais que se estude, surpresas sempre podem ser desvendadas e nunca julgadas nem criticadas. O respeito ao sentimento alheio é algo que sempre deve se sobrepor à nossa razão. As explicações podem ser as mais diversas possíveis, mas o mais importante é que no momento em que encontramos o nosso objetivo de vida, nossa missão, essa tristeza se desfaz e encontramos o rumo da felicidade.
Por vezes nos encontramos envoltos em uma imensa nuvem de dúvidas e ressentimentos e tudo isso não nos permite a conexão plena com nossa essência. A dissonância entre espírito e matéria também nos leva a sentimentos de tristeza. Em outras palavras, nosso corpo age e se conecta com coisas que não pertencem a nossa essência e nosso espírito reclama por outra trajetória.
Estar triste não significa permanecer triste, o mais importante é encontrar a razão desta tristeza e dela nos livrarmos. O ser humano aqui está para criar um mundo melhor, com ele nos desenvolver e aos nossos companheiros de jornada estendemos a mão sempre de uma forma incondicional.
As situações vividas ao longo de nossas vidas nos trazem marcas, que em alguns casos podem se transformar em feridas que nos conectam com o negativo. Essa conexão com o negativo pode virar um mantra em sua vida. Este mantra só tem uma função: deixá-la cansada, vazia e sem energia.
Para viver de uma forma plena, precisamos curar nossas feridas e fazer as pazes com o nosso passado.
Uma vez fora desta tristeza, você perceberá que a vida de seus sonhos e a satisfação de seus desejos é possível desde que você se conecte a eles, e faça deles o seu foco de vida, utilizando para isso seu poder pessoal.
A dor de uma situação que vivemos e não desbloqueamos irá atrair para nossas vidas situações semelhantes, na ânsia de mais uma vez fazer a história ser diferente.
Um meio eficaz de detectar se você está vivendo seu objetivo de vida é observar a qualidade.
Há algum tempo, atendi uma moça que tinha de tudo na vida e mesmo assim sentia-se triste e não realizada; sua vida pela ótica dos outros era perfeita, mas ela estava além de tudo acabando com seu casamento, pois tudo que sentia atribuía ao marido.
Não se sentia feliz, pois achava que o marido não lhe dava toda a atenção que precisava. Dizia que o marido era egoísta e só se preocupava com seus objetivos pessoais. A dependência era tal que monitorava cada passo do marido e suas reações.
Escutei sem nenhuma intervenção ou crítica. Ao final do discurso pude perceber claramente que havia algum bloqueio energético que fizera com que ela se tornasse uma pessoa insegura e sem objetivos pessoais.
Comecei trabalhando na Mesa Radiônica com seu equilíbrio pessoal, sem entrar na identificação de bloqueios, tal era a fragilidade da moça.
No pleno restabelecimento de seu equilíbrio, a esperança voltou a fazer parte de sua essência.
Identifiquei, então, uma data onde havia acontecido algo de muito marcante. Perguntei a ela o que ocorrera e ela me contou que foi a morte da mãe por traição. Fiquei chocada e pedi que me descrevesse o ocorrido. Sua mãe havia morrido de Aids apesar de levar uma vida muito regrada; por isso, ela atribuía ao pai todo sofrimento de sua vida a partir daquele momento. A figura masculina estava para sempre desacreditada e assim tratava o marido, sofria por antecipação por algo que ele pudesse vir a fazer, monitorava seus passos na tentativa de impedir uma repetição de história. Com isso, não definia seus objetivos pessoais e não tinha vida própria.
Trabalhei na Mesa Radiônica energeticamente aquele momento desbloqueando-o. Hoje passados alguns anos, ela concluiu sua faculdade de moda e, pelo bom gosto e refino que lhe é peculiar, está trabalhando como Personal Stylist completamente realizada e dando sentido à sua vida.
O único sentimento que deve ser parte integrante do seu ser é a felicidade. Vá em busca dela.

Maria Isabel Carapinha é radiestesista e trabalha também com Feng Shui.

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