Antártida Revelaciones pte 2 (Lemuria: su caída)

Revelaciones sobre la Antártida 2da parte. Serie informaciones de estos tiempos. ¿Como se produjo la caída de la civilización Lemuriana, que sucedió antes de la formación de la Antártida? ¿Estara nuevamente presente, lista para emerger, la sabiduría de otrora?

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Mudando o passado


por Eneas Guerriero

Tradições orientais e seus sábios iluminados já se davam conta há milênios do aspecto ilusório da vida e seu passado. Por sua vez, nós, que fazemos parte da sociedade resultante de séculos de cultura ocidental, com sua racionalidade e avanço tecnológico, damos total importância a fatos passados, e por sua vez frequentemente nos remoemos com algumas de suas memórias traumáticas.
Costumo sempre deixar claro, quando escrevo a respeito, que não desconsidero o peso que certos incidentes possam ter influenciado nossas vidas, e muito menos que preocupar-se com traumas seja irrelevante. No entanto, sempre enfatizo que a nossa identificação com o problema, ou melhor, nossa interpretação do problema, é a maior culpada de nosso sofrimento. Muito mais do que o evento em si.
É duro aceitar esse ponto, pois dificilmente aceitamos estar errados. Nós gostamos de ter a razão e achar que nossa ideia é a certa. Porém, será que não podemos parar para pensar que a nossa ideia do passado ou de um trauma passado também não poderá estar sujeita a uma interpretação errada? Os orientais e suas filosofias já tinham razão em dizer que nossas percepções do mundo são tudo Maya, ou ilusão. Feliz o iluminado que pode perceber esse fato e agir livremente, tendo a memória passada como parte daquilo que não é, ou seja, como parte da ilusão.
Memórias passadas, filtradas pelo nosso condicionamento social, cultural, religioso e intelectual, criam o que chamamos de traumas. Frequentemente certos atos da infância podem ter criado reações negativas, e a consequência é nos fechar ao mundo, por proteção e defesa. E esse ato de se fechar faz com que escondamos o problema, que permanece dentro de nós até hoje. Aqueles atos passados continuam presentes em nosso inconsciente e todo momento que surgir uma oportunidade para se lembrar do passado, vamos nos comportar da mesma maneira. Ou seja, pra nos preservar, iremos nos fechar ao mundo. E assim continuamos traumatizados e bloqueados.
E se pudéssemos dar a mensagem ao inconsciente de que o fato ocorrido é coisa do passado e que agora podemos nos sentir seguros e levar nossa vida adiante? E se pudéssemos dar a mensagem de que a nossa lembrança do passado pode estar distorcida? Lógico que pode-se pensar que se está exigindo demais. Afinal, tal atitude é para os iluminados.
Mas a ideia é essa mesma: agir com iluminação! Se ficamos presos a lembranças do passado, que são distorcidas pela nossa memória, por que então não fazer algo para mudar essa lembrança?
Muitas vezes o que ocorre é que criamos ao longo dos anos uma memória conveniente ao nosso estado sofredor. Talvez queiramos ser vítimas e nos sentir assim. É a maneira de nos proteger de novos ataques. E assim ficaremos, sofrendo por anos por ter sido vítimas de um passado traumático. E a memória se fortalece com isso para provar que não estamos mentindo.
Por mais que possamos estar cientes desse fator da ilusão em distorcer nossas ideias, é-nos difícil aceitar o fato de que podemos mudar esse passado. Oras, se um fato traumático passado é apenas uma percepção que ficou gravada na memória, podemos por bem trocar essa memória. Não estaremos mentindo, mas trocando a referência, para termos novos parâmetros na vida a partir de então. Notem que estaremos mudando a ideia do passado, e não suprimindo os fatos que por ventura ocorreram.

(...)

ENÉAS GUERRIERO - Trabalha há mais de 30 anos com desenvolvimento da espiritualidade e do eu.

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