"É necessário amor pela vida e pela existência superior, para que a energia da Fonte possa ser reconhecida pelo homem"
No seu legado para a humanidade, há chaves para a compreensão da história deste sistema solar, embora nem sempre os nomes usados em sua mitologia correspondam, exatamente, à designação dos corpos celestes.
Mais tarde, instrutores como Helena Petrovna Blavatsky também velaram o verdadeiro nome de planetas, constelações e outros núcleos cósmicos em seus escritos. Esse cuidado é, muitas vezes, tomado para desviar os curiosos do contato direto com a energia de certas Fontes, evitando assim que eles recebam estímulos que excedam a sua capacidade de assimilação ou que façam uso incorreto de forças que ainda não dominam.
Assim, em certos casos, esses sábios (os antigos gregos e outros instrutores) emprestam aos corpos celestes nomes simbólicos ou trocados. Entre os pesquisadores desavisados, isso é considerado charlatanismo ou indício de parcos conhecimentos. Mas, para os que se abrem à visão interna, esses véus não constituem dificuldade, pois, além da mente racional e analítica, há a mente intuitiva, que vê o real mesmo através de envoltórios.
Outros povos antigos, como os hindus e, posteriormente, os tibetanos, também desenvolveram importantes coligações extraterrestres e colaboraram na estruturação de contatos extrassistêmicos. As Américas aguardaram, preservadas, a chegada de sua maturidade energética, para que, no momento cíclico correto, sua tarefa pudesse emergir de forma pura – o que está começando a acontecer agora.
Os povos evoluídos que, no passado, habitaram as Américas zelaram pelo desenvolvimento interno desse continente; trabalharam seus planos de consciência sutis e materiais, abrindo-os às energias cósmicas provenientes do Sol ou de núcleos ainda mais potentes.
Tais povos viviam na superfície ou nas áreas intraterrenas do planeta, tanto nas dimensões físicas
quanto nas suprafísicas*. Alguns, quando vistos pelo homem de superfície, eram tidos por indígenas.
À medida que, no Oriente (polaridade** ativa na Terra, durante o ciclo que ora se finda), estabeleciam-se coligações cósmicas de grande amplitude para a época – como resposta à Hierarquia interna do planeta – nas Américas os povos evoluídos absorviam os reflexos dessa atividade interior e introduziam na vida do continente os impulsos recebidos, apesar de não participarem diretamente de tais coligações. Estas contavam com pouca colaboração dos homens e estavam a cargo principalmente de Hierarquias supra-humanas ou de seres intraterrenos que não vinham à superfície.
É importante ressaltar que, em um estudo como este, não relacionamos os continentes com as áreas geopolíticas hoje conhecidas, mas sim com estados de consciência. Os continentes representam estados vibratórios e cada um deles, respondendo à Lei dos Ciclos, passa por processos de maturação da sua energia. Existem também consciências de continentes que permaneceram apenas em planos sutis e nunca se manifestaram como áreas físicas. Foram contatadas e apresentadas com nomes simbólicos em textos cifrados que não são considerados documentos históricos pela ciência oficial, fundamentada emprovas concretas.
Se esses pontos forem compreendidos, a essência subjacente a cada raça, a cada povo e a cada ciclo poderá ser mais facilmente percebida, o que amplia a consciência humana, tornando-a mais receptiva ao contato com sua origem e com sua verdadeira trajetória. Entretanto, é necessário amor pela vida e pela existência superior, para que a energia da Fonte possa ser reconhecida pelo homem.
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Do Livro: " História Escrita nos Espelhos" - Trigueirinho
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