Encarar as próprias sombras
O SILÊNCIO É UMA BÊNÇÃO
Judith Kusel
Porque ele ensina muito. Traz uma conexão mais profunda com sua alma e Tudo o Que É. Eleva a percepção e a consciência.
Afasta tudo o que distrai, exceto aquilo que ainda está em seu interior, que você não possuiu nem amou, dentro de si mesmo. Sim, aquelas sombras profundas que você vê refletidas em si por aqueles que apertam seus botões, que na verdade estão refletindo o próprio rosto.
Isso porque quanto mais altas as vozes externas se elevam no caos, na fofoca, no sensacionalismo, nos julgamentos, em uma constante fuga de encarar as próprias sombras, sua humanidade e tudo o que enterram tão profundamente dentro de si mesmos e amam julgar, falar e destacar nos outros. Enquanto puderem destacar as sombras que veem nos outros, menos precisarão reconhecer e acolher tudo o que está nas sombras em seu interior.
O silêncio ensina-o a ter cuidado com seus pensamentos, a escolher suas palavras com cuidado, com parcimônia, e a trilhar sua verdade.
Assumir total responsabilidade por suas ações e omissões, por tudo o que você é, verdadeiramente.
Em silêncio, você pode ver, ouvir e saber de modo claro.
Mais do que isso, o Eu Superior da alma emerge, à medida que você agora se conecta à infinita sabedoria, amor, luz, poder e conhecimento de sua alma e acolhe a Divindade interior.
Acrescente a isso a infinita fusão agora com seu grupo de almas e com Tudo o Que É.
E você percebe que a Ascensão é um trabalho em tempo integral.
À medida que você faz o trabalho interior, o perdão assume um novo significado e forma.
A compaixão surge internamente e reflete o nosso lado.
O amor cresce e se torna abrangente.
A sacralidade se expande, porque agora você percebe que está em solo sagrado e que está aqui, encarnado, por um único piscar de olhos na eternidade.
O primordial desperta em seu íntimo.
Você se torna fluido e flui para o Eterno.
Você finalmente volta para casa.
E ao fazer isso, o mundo exterior muda.
Tudo começa internamente.
Depois reflete externamente.
Sua alma fala sem palavras…
Judith Kusel
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