Antártida Revelaciones pte 2 (Lemuria: su caída)

Revelaciones sobre la Antártida 2da parte. Serie informaciones de estos tiempos. ¿Como se produjo la caída de la civilización Lemuriana, que sucedió antes de la formación de la Antártida? ¿Estara nuevamente presente, lista para emerger, la sabiduría de otrora?

Seguidores

Total de visualizações de página (Blog iniciado em 2011)

II - Autoconhecimento, Meditação e Qualidade de Vida

Autoconhecimento, Meditação e Qualidade de Vida - Parte 2
 Maria Aparecida Diniz Bressani

Na primeira parte estivemos falando da necessidade de autoconhecimento, onde podemos nos resgatar a nós próprios e nos proporcionar paz de espírito. E para que possamos nos resgatar, precisamos recuperar, pouco a pouco, varias de nossas qualidade inatas, como por exemplo, a honestidade e a coragem, que se perderam no meio do processo de nossa educação recebida.
Então, como conseguir nos resgatar?
Como conseguir empreender empreitada tão hercúlea?
Um caminho bastante válido é a meditação.
O exercício da meditação nos ajuda a nos desligar pouco a pouco do mundo do lado de fora de nós. Através do exercício de prestar atenção em nós mesmos desenvolvemos o discernimento e a coragem.
Outra coisa que precisamos recuperar é a capacidade de concentração.
Justamente por nossa educação ser dirigida para fora de nós que aprendemos a dispersar a nossa atenção.
Voltar-nos para dentro de nós mesmos exige também um grande esforço. A ampla maioria das pessoas tem séria dificuldade de fazer silencio. Sempre está no meio de algum barulho: ou é a televisão que está continuamente ligada ou a toda hora se está no telefone conversando com alguém... tratando de algum assunto importante... agora com o advento do celular, então, a pessoa tem acesso e é acessada facilmente por todos... além de vários outros artifícios para não silenciar.
E todo este barulho em que está envolvida faz com que a pessoa mantenha sua mente sempre dispersa e assim se deixe levar pelas situações... continuando naquele padrão de simplesmente seguir a direção do que lhe dizem ser o que deve ser... de fazer o que tem que fazer.
A capacidade de concentração nos ajuda a desenvolver o foco, a discriminar o que pensamos e o que sentimos, ou seja, o que acontece em nosso mundo interior, e assim, o seu exercício nos ajuda a desenvolver a capacidade de discriminar.
Só conseguimos desenvolver a capacidade da discriminação com o exercício de concentração sobre o nosso mundo interior.
E, neste sentido, a meditação é um poderoso instrumento para o desenvolvimento da autoconsciência. Pois é com o exercício da meditação - diária - que aprendemos a desenvolver a concentração: aprendemos a nos desligar do mundo do lado de fora e a nos atermos ao que acontece dentro de nós.
Podemos começar sentindo a nossa respiração. Percebendo o percurso que o ar faz ao entrar em nossas narinas e ao sair de nossos pulmões. Podemos observar o quanto a nossa respiração tende a ser curta e então aprendemos a respirar mais profundamente.
Ao nos concentrar em nós mesmos, podemos também aprender a relaxar fisicamente... e descobrimos o quanto estamos sempre tensos... sempre em estado de alerta para atender às requisições externas!
Quando, durante o exercício de meditação, começamos a aprender a relaxar fisicamente começamos também a perceber qual a postura que nos deixa confortáveis. Descobrimos através das sensações físicas de conforto - que vivenciamos durante o exercício de meditação - que em algumas situações nos colocamos de tal maneira que tais sensações físicas estão ausentes e em outras, presentes... Eis a discriminação se anunciando.
A discriminação começa a surgir quando, além de percebermos o conforto físico na ocasião do exercício de meditação, aprendemos também, neste momento, a ouvir o que o nosso coração nos diz.
Nossa mente fala muito - pois é de sua natureza produzir tantos pensamentos - e nós não conseguimos facilmente ficar sem pensar em nada...
Portanto, para escutar nosso coração, primeiro precisamos aquietar nossa mente tagarela e isto nos exige muita paciência, além de também precisarmos de coragem para escutar o que vai dentro de nosso coração, pois nem sempre o nosso coração nos fala aquilo que gostaríamos de escutar.
Escutar nosso coração é entrar em contato com a nossa realidade concreta; é entrar em contato com nossos verdadeiros pensamentos e sentimentos e com as nossas crenças efetivas sobre nós próprios. Às vezes, pode ser mais ou menos do que pensávamos. Conseguimos, então, conhecer um pouco quem habita o nosso corpo.
O exercício da meditação nos ajuda, num primeiro momento, aos poucos, a fazer uma verdadeira limpeza interior; e da mesma forma de quando fazemos uma bela faxina em nossa casa ou em nossos armários e gavetas, percebemos o quanto de lixo guardávamos... coisas inúteis que acreditávamos úteis... Com essa faxina também percebemos que quando jogamos coisas inúteis de nossos armários e gavetas ou de nossa casa, nossa qualidade de vida melhora: sobra mais espaço e acumula menos poeira.
Assim acontece com o exercício de meditação: esta limpeza psíquica, provocada pela técnica, areja a nossa mente e ficamos mais aliviados com a diminuição do peso emocional que carregávamos e, consequentemente, promovemos mais qualidade em nossa vida.
Implementamos mais leveza, mais calma, mais relaxamento e a pressão externa diminui (ou somos nós que mudamos a freqüência?), pois não nos sentimos mais obrigados a corresponder a exigências exteriores. Podemos nos adequar, sem nos enquadrar! Descobrimos, deste modo, que nem precisamos de tanta coragem para falar não, quando é não e sim, quando é sim. Então, conseguimos sentir certa satisfação em ocupar o nosso corpo ou em viver a nossa vida.
Assim, sem uma mente sobrecarregada e com um corpo menos tenso por ter que atender às requisições externas, começamos a prestar mais atenção em nós mesmos com o objetivo de procurar nossos potenciais.
Com o exercício de meditação mergulhamos em nosso interior, nos concentramos em nosso mundo interno e lá encontramos os nossos potenciais, onde sempre estiveram presentes, esperando que os descobríssemos.
Através do exercício da meditação, conforme vamos descobrindo nossos potenciais, começamos a utilizá-los em nossa vida pessoal e oferecemos às pessoas à nossa volta. Aprendemos mais a amar do que a tentar ser amado e sentimos o nosso verdadeiro valor pessoal. Pouco a pouco, vamos compreendendo o nosso valor pessoal de forma mais ampla e descobrimos o que verdadeiramente dá sentido à nossa vida, à nossa existência.
Colocamos, assim, qualidade real em nossa vida. Nossas relações melhoram, nosso desempenho profissional melhora e nossa paz de espírito também melhora.
Então, com este processo de autoconhecimento, utilizando a meditação como instrumento, desenvolvemos alto nível de qualidade em nossa vida e alcançamos, assim, paz de espírito (popularmente conhecida como felicidade!).

Maria Aparecida Diniz Bressani é psicóloga.

Comentários

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

Postagens mais visitadas deste blog

Jesus:" Então vigiem, neste tempo crucial"...

Jesus: "Vocês têm que estar atentos, internamente, aos meus sinais"...

Jesus: "Olhe, assim como Eu olho, o cenário doloroso do mundo"...