Deus está em Mim e em Você
por Maria Cristina Tanajura
Se Deus está em mim e em
tudo que existe, por que às vezes ainda me sinto só?
Porque nesta minha existência levei muito tempo pra acreditar nisto, pra sentir que sou parte de um Amor inesgotável que me criou que é minha essência e está presente em tudo.
Porque me ensinaram que Deus era um Ser perfeito, externo a mim, que eu precisava chamar através de muitas orações, sacrifícios, boas ações, promessas cumpridas. Que Ele era todo poderoso, perfeito e me julgava o tempo todo... E por mais que eu tentasse, sentia Ele longe de mim! Além disto, via-me como alguém tão imperfeito, tão cheio de erros, que não merecia sequer o olhar de um Ser como este. Isto me dava um complexo de culpa muito grande, gerava uma falta de auto-estima enorme, minava a minha esperança de ser digna de um dia ser amada por alguém que a toda hora eu buscava tanto...
De tanto procurar uma solução para isto, de tanto ler o que pessoas sábias escreveram, ouvindo com atenção as palavras de Jesus no Evangelho e o que me sussurrava a minha intuição, vim a sentir que nada daquilo era verdadeiro, nem podia ser. Deus sempre esteve -como unidade inicial da Vida- em mim, ou eu não existiria. Eu sou fruto do Amor e para aprender a amar, estou nesta escola planetária. Não há um tribunal me julgando o tempo todo, mas é a minha própria consciência que me alerta quanto estou errada, me deixando inquieta e triste.
Foi muito difícil e ainda é um pouco, eu mudar a minha antiga concepção de um Pai que me pune, que me põe à prova o tempo todo, que pouco me ouve, principalmente enquanto não sou “santa”.
Hoje estou mais feliz porque já sinto o Amor de Deus por mim e em mim. Já me desculpo mais facilmente quando erro, porque sei que Ele também me compreende. Sei que sou digna de ser amada por ter esta centelha tão linda em mim, apesar de todas as minhas imperfeições. Já me desculpo, pois sei que Ele estará sempre esperando por minha transformação, mesmo que para isto eu leve ainda muito tempo.
Enfim, talvez as religiões tenham feito um bem a uma humanidade que não tinha condição de compreender Deus de uma outra forma. Mas para nós que vivemos atualmente, o Deus Amor é possível de ser reconhecido, sentido e vivenciado e, muito mais do que isto, Ele é o nosso caminho de salvação.
Só este Amor, que brota nas nascentes dos rios, que voa no vento, que brilha na luz vivificante e poderosa do Sol, que é doce no olhar da pessoa que nos ama, que trina no canto dos pássaros e colore as pétalas das flores, pode nos salvar das sombras da ignorância, da maldade, da impiedade, da arrogância, de tudo que nos embrutece e nos entristece como seres humanos.
Conversando com meu Deus interno, tenha Ele o nome que eu queira Lhe dar, eu recebo imediatamente uma resposta em forma de paz, de serenidade, de intuição de um novo movimento, ou da necessidade de um momento maior de silêncio. Ele é o grande amor que buscamos e que fora de nós jamais encontramos completamente. Ele é o orvalho que torna menos áridas as nossas manhãs e a brisa que afasta o calor excessivo do meio dia. Ele é a bênção da luz doce que as estrelas estão sempre a irradiar e a música suave do vento de encontro aos galhos das árvores. É o afago da mãe que nina seu filho nascido, a solidariedade prestada aos que sofrem. É a sabedoria que nos chega através dos homens iluminados e a beleza que brota nos arranjos dos vários instrumentos que nos permitiu inventar. É a ciência que minora os sofrimentos dos homens e a pureza e a alegria das crianças que se entregam, confiantes, ao momento presente, sem defesas e sem questionamentos.
Deus não pode ser descrito, definido, mas precisa ser sentido, para que viva em nós e através de nós, tornando-nos mais felizes, todos! Este Amor salvará a humanidade das guerras, do egoísmo, das fraquezas, da ignorância. O Deus amor, não o Deus temor. Não o Deus que se perpetua numa imagem, seja ela qual for, em um templo, mas o Deus que nos olha através do olhar de qualquer irmão, de um animal, da beleza de uma pequena flor, do balanço das ondas do mar, de tudo que nos rodeia.
Busquemos o Deus em nós e nos perdoaremos e nos tornaremos belos e fortes, capazes de vencer quaisquer obstáculos que nos cheguem.
Procuremos sintonizar o Deus que existe no próximo e ele será mais belo, mais fácil de ser compreendido e perdoado, se um dia nos ferir. Enfim, este Amor é a Vida em nós e em tudo e só sentindo isto, verdadeiramente, nos salvaremos!
Porque nesta minha existência levei muito tempo pra acreditar nisto, pra sentir que sou parte de um Amor inesgotável que me criou que é minha essência e está presente em tudo.
Porque me ensinaram que Deus era um Ser perfeito, externo a mim, que eu precisava chamar através de muitas orações, sacrifícios, boas ações, promessas cumpridas. Que Ele era todo poderoso, perfeito e me julgava o tempo todo... E por mais que eu tentasse, sentia Ele longe de mim! Além disto, via-me como alguém tão imperfeito, tão cheio de erros, que não merecia sequer o olhar de um Ser como este. Isto me dava um complexo de culpa muito grande, gerava uma falta de auto-estima enorme, minava a minha esperança de ser digna de um dia ser amada por alguém que a toda hora eu buscava tanto...
De tanto procurar uma solução para isto, de tanto ler o que pessoas sábias escreveram, ouvindo com atenção as palavras de Jesus no Evangelho e o que me sussurrava a minha intuição, vim a sentir que nada daquilo era verdadeiro, nem podia ser. Deus sempre esteve -como unidade inicial da Vida- em mim, ou eu não existiria. Eu sou fruto do Amor e para aprender a amar, estou nesta escola planetária. Não há um tribunal me julgando o tempo todo, mas é a minha própria consciência que me alerta quanto estou errada, me deixando inquieta e triste.
Foi muito difícil e ainda é um pouco, eu mudar a minha antiga concepção de um Pai que me pune, que me põe à prova o tempo todo, que pouco me ouve, principalmente enquanto não sou “santa”.
Hoje estou mais feliz porque já sinto o Amor de Deus por mim e em mim. Já me desculpo mais facilmente quando erro, porque sei que Ele também me compreende. Sei que sou digna de ser amada por ter esta centelha tão linda em mim, apesar de todas as minhas imperfeições. Já me desculpo, pois sei que Ele estará sempre esperando por minha transformação, mesmo que para isto eu leve ainda muito tempo.
Enfim, talvez as religiões tenham feito um bem a uma humanidade que não tinha condição de compreender Deus de uma outra forma. Mas para nós que vivemos atualmente, o Deus Amor é possível de ser reconhecido, sentido e vivenciado e, muito mais do que isto, Ele é o nosso caminho de salvação.
Só este Amor, que brota nas nascentes dos rios, que voa no vento, que brilha na luz vivificante e poderosa do Sol, que é doce no olhar da pessoa que nos ama, que trina no canto dos pássaros e colore as pétalas das flores, pode nos salvar das sombras da ignorância, da maldade, da impiedade, da arrogância, de tudo que nos embrutece e nos entristece como seres humanos.
Conversando com meu Deus interno, tenha Ele o nome que eu queira Lhe dar, eu recebo imediatamente uma resposta em forma de paz, de serenidade, de intuição de um novo movimento, ou da necessidade de um momento maior de silêncio. Ele é o grande amor que buscamos e que fora de nós jamais encontramos completamente. Ele é o orvalho que torna menos áridas as nossas manhãs e a brisa que afasta o calor excessivo do meio dia. Ele é a bênção da luz doce que as estrelas estão sempre a irradiar e a música suave do vento de encontro aos galhos das árvores. É o afago da mãe que nina seu filho nascido, a solidariedade prestada aos que sofrem. É a sabedoria que nos chega através dos homens iluminados e a beleza que brota nos arranjos dos vários instrumentos que nos permitiu inventar. É a ciência que minora os sofrimentos dos homens e a pureza e a alegria das crianças que se entregam, confiantes, ao momento presente, sem defesas e sem questionamentos.
Deus não pode ser descrito, definido, mas precisa ser sentido, para que viva em nós e através de nós, tornando-nos mais felizes, todos! Este Amor salvará a humanidade das guerras, do egoísmo, das fraquezas, da ignorância. O Deus amor, não o Deus temor. Não o Deus que se perpetua numa imagem, seja ela qual for, em um templo, mas o Deus que nos olha através do olhar de qualquer irmão, de um animal, da beleza de uma pequena flor, do balanço das ondas do mar, de tudo que nos rodeia.
Busquemos o Deus em nós e nos perdoaremos e nos tornaremos belos e fortes, capazes de vencer quaisquer obstáculos que nos cheguem.
Procuremos sintonizar o Deus que existe no próximo e ele será mais belo, mais fácil de ser compreendido e perdoado, se um dia nos ferir. Enfim, este Amor é a Vida em nós e em tudo e só sentindo isto, verdadeiramente, nos salvaremos!
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