NO PLANO ESPIRITUAL AS FORÇAS SE UNEM
Por Bruno Gimenes
O movimento universalista é uma presença intensa no coração de muitas pessoas, especialmente no século XXI que é marcado pela liberdade de religião, pelas pesquisas científicas no campo da fé que vem buscando unir ciência com espiritualidade de uma forma inédita para humanidade.
Dessa tendência que vem aflorando naturalmente na alma de cada pessoa, encontramos uma provável mensagem incutida em cada movimento: as filosofias devem se ajudar, as doutrinas, religiões ou crenças precisam se misturar umas as outras, porque senão, as verdades universais jamais se mostrarão em harmonia para a humanidade.
A espiritualidade não é uma religião ou uma filosofia espiritual, mas um estado de espírito. O ser espiritualizado não é necessariamente aquele que realiza práticas dentro dessas mesmas filosofias ou religiões, mas é aquele que conhece as leis universais e as pratica como regra de vida.
Não fazer para o outro o que não quer que façam para você e amar ao próximo como a si mesmo, são as principais entre essas leis universais. Algumas outras igualmente importantes como a lei de causa e efeito - também conhecida como a lei do karma. A Lei do Mentalismo que diz que o universo é mental pois tudo se processa pela influência dos nossos pensamentos. Além da lei da evolução constante: haja o que houver, o universo não para, pelo amor ou pela dor, precisamos evoluir na mesma direção.
Essas são algumas das principais leis naturais que estão acima de qualquer religião ou filosofia, entretanto, quando as próprias religiões ou filosofias agem no sentido de compreendê-las, tornam-se também benéficas. Caso contrário, ao invés de ajudar as pessoas, acabam por escravizá-las, criando dependência e medo.
Existem muitas linhas religiosas no mundo atuando com bondade, seriedade e verdade, todavia não temos como esconder que o caminho do universalismo torna o ser humano livre, estimula a expansão da consciência e mostra que o determinismo pode ser a porta de entrada da escuridão na vida das pessoas. Isso porque o universo é muito amplo para que determinados conceitos tornem-se imutáveis durante os tempos.
Sendo assim, sob a orientação dos amparadores espirituais que me orientam na prática da escrita mediúnica, Cristopher, Astrol, Benedito, Aurélio, Amílio, Tattus e tantos outros que aparecem para dar suas contribuições nos artigos, percebi que os rótulos que temos na Terra, que é o costume de dar sempre nomes as coisas ou situações, são de natureza puramente mundana, porque no plano espiritual não há separações. Nas zonas mais sutis da nossa existência, os seres de Luz não brigam entre si para ver quem são os mais fortes ou poderosos, contudo, dedicam-se sem descanso para unir esforços e fazer dessa união a força redentora que iluminará a humanidade.
Por isso, quando você quiser buscar e encontrar evolução da consciência, não se preocupe em enquadrar os temas ligados a espiritualidade, em especial os desse site como isso ou aquilo, dessa religião ou de outra, porque não é o que mais importa e não é o que esses amados amparadores espirituais desejam.
Particularmente, como professor, palestrante, estudante das religiões e das lições de amor deixadas pelos Grandes Mestres da Humanidade*, como Gandhi, Jesus, Madre Teresa, Maria, Pena Branca, Padre Pio, São Francisco, Chico Xavier, Allan Kardec, Kuan Yin, Yogananda entre outros, tenho muita simpatia por várias religiões ou filosofias religiosas. Mesmo assim, acredito que o homem será especialmente livre se ele souber criar a religião da orientação interior, onde imperam a filosofia do amor e da prática do bem.
No contato que estabeleci com os orientadores espirituais durante todo esse período que me dedico a escrever, percebi a facilidade em que eles transitam por todas as frequências vibratórias, onde estão situadas as diferentes crenças humanas. Dessa forma compreendi com admiração que o maior ensinamento é o da união de esforços. Por isso vai a minha humilde opinião: que você aproveite tudo que tem de bom nos em todas as fontes de conteúdo relacionados a espiritualidade e a evolução da consciência, sem preconceitos ou críticas. Sinta com o coração cada jeito de expressar a mensagem ou de se conectar com Deus que você encontrar. Assim, extraia a sua verdade, que deve iluminar seus passos no caminho da sua vida eterna.
Utilizo para a construção da maioria dos textos que escrevo o mecanismo da mediunidade. Na história da humanidade essa faculdade psíquica sempre foi empregada por diversos povos, nas suas mais variadas manifestações.
A mediunidade foi e é amplamente estudada e praticada aqui no ocidente, junto aos irmãos da doutrina espírita, codificada e difundida pelo nobre Allan Kardec. Entretanto, o fato de utilizar das minhas faculdades mediúnicas não me torna obrigatoriamente um espírita, da mesma forma que ao participar de uma missa eu não me torne um católico, ou se eu pronunciar mantras todos os dias pela manhã também não me transforme em um budista. A mediunidade é um dom que todos, sem exceção, temos, e que particularmente venho lapidando há algum tempo.
Pronuncio-me dessa forma, com toda a verdade do meu coração, respeitoso por todas as religiões, levando a bandeira da união para que entendamos definitivamente que no astral superior as correntes de egoísmo não se cristalizam como na Terra. Por isso, peço a você leitor que compreenda que quando falo assim não faço jamais em tom de crítica, mas de celebração, porque junto aos amparadores espirituais aprendi que esse é o melhor caminho a seguir, o do universalismo espiritual e da união cósmica.
Todos nós seremos cada vez mais felizes quando soubermos aproveitar a fé Evangélica na palavra de Jesus, a disciplina nas práticas Hindus, as iniciações espirituais da Igreja Católica, a proteção extrafísica e a cura sem igual da Umbanda Sagrada, o intercâmbio libertador com os planos sutis da Doutrina Espírita, a sintonização com as correntes de energias mais elevadas do universo encontrada no Budismo, e assim por diante.
Foi munido dessa força e com essa fé que sempre me apresentei de forma devotada ao trabalho de transcrever as orientações que recebi ao longo da minha experiência como escritor na interação com o mundo espiritual, mas sem jamais me rotular por isso. Sou filho de Deus, sou um ser em evolução, é isso que sou! E também pelo que percebi, é isso que esses nobres amparadores desejam para mim e para todos nós.
Não alcancei a iluminação, ainda não sou mestre de nada, mas sou um indivíduo empenhado em fazer algo para que cada dia mais conquistemos, qualidade de vida, consciência cósmica e liberdade espiritual.
Por último, desejo do fundo da minha alma, que possamos usar todo o conhecimento espiritual para nos libertarmos, para sermos mais felizes e principalmente para nos amarmos e amarmos o nosso próximo cada dia mais. Sempre que esse movimento abençoado estiver acontecendo, poderemos ter a garantia de que estaremos no caminho certo, navegando a favor da correnteza universal de evolução para o amor e para o bem maior.
Bruno J. Gimenes - Escritor, professor
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