A síndrome do pânico
MENSAGEM DIÁRIA DE SÃO PIO
TRANSMITIDA NO CENTRO MARIANO DE FIGUEIRA AO VIDENTE FREI ELÍAS DEL SAGRADO CORAZÓN DE JESÚS
A síndrome do pânico
Na medicina psicológica, existem vários tipos de síndromes que a filosofia oriental relaciona com causas ou ações do passado que surgem depois de um momento decisivo e culminante na vida de uma pessoa.
O pânico, segundo a filosofia oriental, é um desprendimento consciente do corpo astral, sem a sensação de sono ou de cansaço. Esse desprendimento pressiona o corpo mental, e este, o sistema nervoso, provocando o pânico.
Segundo a sabedoria do Oriente, existem diversos tipos de pânico associados a momentos decisivos ou prementes para a pessoa que os atravessa.
O pânico provoca sensação de asfixia, pressão na região cardíaca e até sensação de desmaio.
A medicina ayurvédica aconselha tratar a raiz do pânico, e não só as consequências.
Por isso, a medicina psicológica deve ter em conta que o pânico é uma insegurança ou um tipo de desconfiança característica de quem atravessa algum medo. Isso é o que registra a mente e, por sua vez, é o sinal que recebe o sistema nervoso.
Segundo a filosofia oriental, existem o pânico aberto e o pânico fechado.
O pânico aberto se caracteriza pela sensação de medo e insegurança física em lugares abertos; é a agitação e o nervosismo que uma consciência tem quando um lugar é demasiado aberto e ela perde a possibilidade e a perspectiva do controle do espaço e das emoções.
O pânico fechado é, ao contrário, a impossibilidade de se manter por muito tempo em lugares lotados, fechados e com pouca ventilação. O sistema nervoso o registra como falta ou ausência de contato com o externo ou o natural, e isso aciona o pânico na pessoa que o vive.
Também existem o pânico emocional, o pânico mental, o pânico psicossomático e o pânico do passado.
O pânico emocional é a impossibilidade de controlar o choro e o fato de converter algo pequeno em algo grande, a falta de discernimento para perceber que, na verdade, nada estranho ou perigoso está acontecendo.
O pânico mental não é especificamente uma enfermidade mental, mas a pessoa é propensa a desenvolvê-la no futuro; é permanecer com um pensamento fixo e não sair dele; assim, cria-se uma tortura mental ou uma culpa que não tem fim.
O pânico psicossomático é a tendência que as pessoas têm de somatizar alguma sensação emocional, já que as emoções pressionam o sistema nervoso, que se desorganiza e gera dores e sensações de mal-estar corporal.
E, no pânico do passado, a consciência permanece em um tempo anterior, ainda que viva no presente. Não consegue abandonar algo que já não existe, e isso a deixa conectada a uma série de situações irreais.
A filosofia oriental considera o pânico como algo curável, sempre e quando a consciência trabalhar a respiração e exercer o comando de todos os seus corpos. Isso a ajudará a manter o equilíbrio. Se a pessoa não conseguir fazê-lo, a medicina clínica continuará a dar um apoio terapêutico até que a consciência consiga transcendê-lo sem medos.
Sob a Luz de Cristo, abençoa-os,
São Pio
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