Atlântida, o elo perdido da Pangea ( parte 3/4) - AS GUERRAS COLONIAIS
As Guerras Coloniais
Durante esse período, diversas guerras começaram a estourar entre os militares atlantes controlados por Aryan, uma vez que as antigas colônias atlanteanas das regiões do Mediterrâneo decidiram cortar seus antigos laços e estabelecer governos independentes. Essas colônias, particularmente as da Grécia e Turquia, viram que a utopia atlante tinha sido substituída pela tirania de um estado fascista controlado por Aryan e optaram pela independência. Apesar do fato de que os Aryanos detinham a supermacia militar, ainda assim os estados do Mediterrâneo conseguiram evitar a derrota, de tal forma que guerras coloniais regionais continuavam a se desenrolar, sem que nenhum lado conseguisse vencer. Certas facções de Aryanos então começaram a fazer pedidos insistentes para que a energia cristalina fosse utilizada para vencer seus adversários. Isso era firmemente recusado pelos Atla-Ra e pelo povo da 'Lei do Uno' em Poseida.
Os Aryanos fizeram inúmeras tentativas infrutíferas de coagir os Poseidanos a ceder, mas todas elas foram barradas. Os Poseidanos simplesmente retaliavam cortando toda a energia de Aryan, deixando-os sem ação. Os Aryanos então interrompiam os fornecimentos de comida e bens manufaturados, gerando um grande impasse.
O Congresso Atlanteano de Unificação
Então, através de um minucioso engodo, disfarçado de plano de unificação, os Aryanos vieram aos Poseidanos com uma proposta de formação em um novo Congresso Nacional, que pudesse resolver as diferenças e diminuir a tensão crescente, ajudando a trazer de volta a harmonia à Atlântida.
Representantes dos da Lei do Uno, assim como dos Filhos de Belial seriam enviados. Esse Congresso foi formalizado, com base em participação igualitária entre a gente de ambas as facções.
Em pouco tempo, uma espécie de federação tinha sido sacramentada, com promessas de se retornar a uma condição de harmonia. Durante várias décadas, pareceu que a promessa de mudanças para a melhor representada pelo Congresso Nacional iria se realizar. Os Poseidanos ficaram encorajados com isso, e muitos deles acabaram baixando a guarda. Apenas os Atla-Ra permaneciam desconfiados, pois pressentiam um engodo.
Inicialmente, o Congresso Nacional realmente serviu para melhorar as relações, através da promulgação de muitas leis secundárias e superficiais. No entanto, os pontos principais de divergência, como a escravatura genética e a questão do uso da energia cristalina, continuavam insolúveis.
Entrementes, em meio aos Filhos de Belial tinha ascendido ao poder uma nova liderança, de um carisma hipnótico que seduzia as massas de Atlântida a acreditar que eles seriam a resposta para restaurar a proeminência e a abundância perdidas de sua Era de Ouro. Os líderes desse grupo eram as almas que vocês hoje conhecem como Hitler e Himmler, justamente os líderes Nazistas supremos durante a sua Segunda Guerra Mundial. Foram formadas extensas legiões paramilitares, que acabaram tomando o poder através de persuasão política aberta ou dissimulada. Os mutantes híbridos eram utilizados para aterrorizar aqueles que se opusessem a eles em Aryan e Og; isso até chegou a ser tentado uma vez em Poseida, mas sem resultado.
O poderoso contingente de Aryan era mestre em manipulação de informações. Eles faziam boas apresentações, utilizando argumentos que escondiam as suas verdadeiras intenções e prometiam um mútuo compromisso. Na superfície, essa propaganda parecia factível e convencia a muitos, inclusive aos moderados e a alguns dos filhos da Lei do Uno, em sua esperança de trazer de volta a harmonia.
Através do que pareceu ser uma grande oportunidade de resolução, foi feita pelos Belial uma propositura de legislação destinada a federalizar o controle da engenharia genética, que até então era exercido por Aryan. Em troca, o controle do sistema de repetidores cristalinos também seria entregue a uma agência governamental. A proposta foi submetida a uma ampla discussão e então submetida a voto popular. No entanto, ela acabou não passando no voto do Congresso.
Traição:
Entrementes, outra oferta tentadora foi oferecida pela astuciosa liderança dos Belial, pela qual a lei poderia ser aprovada; segundo seus termos, seria estabelecida uma agência federal para o emprego da Energia Cristalina, cujo controle seria entregue a um conselho formado por 5 Poseidanos e 4 Aryanos. O fato de que viria a ser concedida uma aparente maioria em votos no conselho a representantes da Lei do Uno fez com que o plano parecesse interessante à população de Poseida. A letra da lei especificava que não poderiam ser efetuadas mudanças de rumo sem decisões por maioria do conselho, mas também incluía uma cláusula segundo a qual, apesar do fato de que os Atla -Ra permaneceriam em posições de chefia, eles doravante não mais ficariam isentos de controle por parte das esferas governamentais. Isso incluía a criação de um programa de treinamento que permitiria que fossem treinados engenheiros de ambas as facções, além dos Atla-Ra, nas técnicas de operação do complexo maquinário.
Inicialmente, e apesar da desconfiança dos Atla-Ra, o sistema pareceu funcionar bem e trazer um estado de maior harmonia.
No entanto, apenas dois anos depois as guerras no Mediterrâneo voltaram a irromper de forma violenta, sendo que as colônias rebeldes pareciam estar ganhando. Com a desculpa de salvaguarda da segurança nacional, começou a aumentar a pressão pela utilização de feixes cristalinos para fins bélicos. Foi então convocado um debate seguido de votação no Conselho de Governo. A segurança nacional foi enfatizada através de uma campanha manipuladora de falso patriotismo.
E o engodo funcionou. Para grande choque e consternação dos Poseidanos, um dos membros da Lei do Uno no Conselho repentinamente mudou de lado. Um membro que não era nem um dos Atla-Ra, nem dos da Raça Dourada. Ele tinha ascendido politicamente como um líder carismático, um negociador hábil que tinha jurado obediência à Lei do Uno e assim ganho a sua plena confiança. Ele tinha sido alvo da sedução dos Aryanos, tendo caído vítima de suas próprias ambições.
Em retrospecto, essa alma depois sentiu um imenso remorso, tendo passado inúmeras outras vidas tentando corrigir o seu erro. Pois ele em verdade não tinha sido capaz de prever o fim catastrófico que se seguiu, tendo-se deixado conduzir cegamente sob promessas de poder e alta posição.
Queridos, esta é a ilusão do poder. Por aí vocês vêem que quando alguém assume o poder, aquilo que pode parecer correto pode frequentemente ser uma ilusão do ego. Cada um que se encontra no caminho para a Maestria eventualmente precisará decidir entre o poder e o amor. Até mesmo aquele a que vocês chamam Hitler pensou que o cenário da raça única viria a permitir um futuro melhor para a Terra, onde a existência dessa raça física 'Mestra' permitiria que todas as almas eventualmente reencarnassem num único biotipo, reduzindo a incidência de doenças e também eliminando as tensões interraciais. Até mesmo aquele a que vocês chamam Judas em sua alegoria bíblica pensou que o fato de colocar Jesua ben Josef na prisão o forçaria a utilizar dos seus poderes divinos para se libertar, assim revelando sua Maestria ao mundo! Em verdade, o paradoxo é que aquilo que vocês chamam de 'Poder' é geralmente a polaridade oposta do amor. Conseguem ver como o ego e o poder podem ser enganosos? Vocês vêem?
E assim, através de um ato governamental 'legalizado', o controle sobre os complexos e redes de energia cristalina começou a ser passado aos filhos de Belial; isso infelizmente nunca pode ser revertido.
A Segunda Lua de Atlântida
O corpo que era conhecido como a 'Segunda Lua de Atlântida', juntamente com as redes de repetidores cristalinos e os cristais de fogo, tudo isso passou para a esfera governamental; sua utilização passou a mudar, à medida que o conhecimento Aryano sobre as técnicas de programação crescia. A princípio os Atla-Ra foram capazes de impedir esses usos, mas depois foram sucessivamente neutralizados.
Como havíamos mencionado antes, o corpo conhecido como a segunda lua de Atlântida era em verdade um enorme satélite cristalino de fabricação arcturiana, cuja operação ficava a cargo do Sacerdote Cientista da Lei do Uno. Esse satélite cristalino tinha o formato de uma enorme esfera não tripulada e era uma maravilha de engenharia, com um diâmetro aproximado de cinco milhas.
Estava em uso desde a Era de Ouro de Atlântida, servindo a uma grande variedade de propósitos benéficos. Era ela que amplificava e controlava os vários feixes cristalinos refletidos pelos cristais de fogo, cura e energia. Servia como uma espécie de macrochip computadorizado, que refratava, ampliava e refletia poderosos raios de energia refinada para uso na agricultura, controle de intempéries, controle de marés, em templos de cura, templos de regeneração e fortificação dos sistemas de energia ley gerada pelo sistema de repetidores cristalinos. Ela cruzava os céus da Atlântida, aparecendo como uma lua dourada anunciando a colheita, sendo assim conhecida como a segunda lua de Atlântida. Um arco-íris de faixas de energia caleidoscópicas, compostas de plasma anti-gravidade, rodopiava ao redor da esfera, num efeito semelhante ao do que vocês hoje denominam aurora boreal. Essa lua/satélite de cristal não ficava em órbita terrestre, mas tinha um movimento autônomo conforme programado, mudando constantemente de posição de modo a desempenhar uma miríade de tarefas nos céus de Atlântida, da África e da costa leste do Brasil.
Uma vez a Rede Cristalina tendo legalmente caído sob controle federalizado de Aryan, o grupo de Belial começou a gradativamente incorporar seus elementos aos grupos de engenheiros da rede, gradualmente trocando pessoas em cargos chave por pessoas de sua confiança. Os Atla-Ra ainda tentaram bloquear suas tentativas de reprogramação do satélite para fins militares, explicando que uma sobrecarga dos sistemas poderia vir a dissipar o campo de anti-gravidade responsável por sua flutuação, com consequências catastróficas. Os cientistas Aryanos rejeitaram essa hipótese. Alguns dos Atla-Ra foram ameaçados e removidos, enquanto que outros começaram a desaparecer misteriosamente. Muitos dos Poseidanos se sentiam intimidados e impotentes, enquanto que o conselho de governo permitia que o satélite fosse utilizado como 'arma de defesa estratégica', certo de que ele haveria de funcionar conforme o planejado, ajudando a dar fim às guerras de rebelião.
O cientista dos Belial, contando com a aprovação do conselho, reprogramou o sistema de bypass do satélite, começou a projetar energia luminosa/térmica destrutiva contra as antigas colônias e nações, causando erupções vulcânicas destrutivas e maciços terremotos nas regiões do planeta que se recusavam a ceder à sua vontade, principalmente nas regiões onde hoje se localizam as atuais Grécia e Turquia, causando grande devastação. Isso enfim concedeu aos invejosos Aryanos a vantagem militar que eles tanto tinham desejado, fazendo com que eles jubilosamente aumentassem ainda mais o seu uso, dessa vez com apoio popular.
O Início do Fim
E assim, a Lua de Cristal começou a entrar em 'sobrecarga', enfraquecendo o campo de anti-gravidade que a mantinha no céu. Os Atla-Ra compreenderam as implicações do que estava para acontecer quando a programação entrou em colapso, mas ainda assim os seus apelos aos conselhos continuaram a ser ignorados.
Após vários meses de prolongado emprego bélico, o satélite principiou a vagar e a oscilar erraticamente, com episódios de falha de energia começando a se manifestar. Tentativas frenéticas de corrigir essas falhas não tiveram sucesso. Os Atla-Ra foram instados a colaborar com elas, mas a maioria deles recusou. Alguns concordaram apenas para tentar estabiliza-lo de modo a evitar o desastre iminente. Todas as tentativas falharam. E o conselho ainda se recusou a considerar a sugestão de se incinerar o satélite para minimizar os efeitos de uma queda, não acreditando na hipótese de que ela poderia vir a ocorrer.
Uma mensagem de Metatron, canalizada por Tyberonn
10 de Junho de 2010
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