Como só há uma doença, só há uma cura!
A cura… a cura foi o que eu vos trouxe. Então, quando pedem a cura, implicitamente estão a solicitar a eliminação do medo. Mas deixem‐me perguntar: Têm medo de quê? Se sabem quem são, têm medo de quê? Portanto, se têm medo é porque não sabem quem são. Ainda não se lembraram.
Como só há uma doença, só há uma cura! O seu corpo físico está doente, porque, de alguma maneira, agora, ou antes, a sua consciência se afastou do Amor. Essa é a única doença. Recupere você a vibração do Amor e acabar‐se‐ão as doenças. A doença é a consequência do desequilíbrio, mas é você quem se desequilibra não se perdoando pelo que fez voluntariamente ou foi abrigada a fazer, no passado. O seu livro do «Deve e Haver», afinal, está dentro de si.
Presentemente, há dois grupos de razões para alguém se sentir doente, consoante está em processo de se trabalhar internamente ou não. Uma determinada sintomatologia pode manifestar‐se porque algum ponto da personalidade necessita de ser requalificado – um sinal de alarme para avançar para a autotransformação – ou porque esse trabalho já foi iniciado e, portanto, a «doença» é o efeito natural desse trabalho. Só a própria pessoa poderá intuir quando se trata de uma situação ou de outra.
Poderão já ter a noção do que é «curar com a presença», mas agora estão a ganhar a noção do que é «curar com o olhar». A «presença» está associada à energia masculina, ao passo que o «olhar doce» está associado à energia feminina. Então, se, num ato de sublime junção, conseguirem juntar a «presença” masculina com o «olhar doce» feminino, imaginem o que poderá acontecer. Se conseguirem emanar a energia resultante da fusão das vossas polaridades internas ‐ que têm transportado
separadamente ao longo das existências ‐ o que poderá acontecer? Acaso não é esse o estado de mestria que pretendem atingir?
A minha mensagem é muito simples: eu sou o «remédio» que as outras entidades vos prescrevem! Quando vos aconselham a pacificarem as vossas vidas, quem melhor do que eu poderá ajudar‐vos? É como se a capa vermelha caísse, e surgisse a Luz em todo o seu esplendor. Dito isto, não me admiro se este ou aquele Humano se sentir surpreso… ou até incomodado.
Não interessa se a doença tem cura ou não, embora não seja de desprezar esse aspecto, evidentemente. Mas, do ponto de vista espiritual, o pólo central não é esse. Já foi dito, e repete‐se: na sua vida tudo tem uma razão; tudo surge como uma oportunidade para você espremer a situação e beber‐lhe o sumo. Então, a pergunta não é «Porquê?», é «Para quê?».
A solução de um problema não se encontra, obviamente, no patamar em que surgiu. Um problema psicológico não pode ter uma solução psicológica. Qualquer problema, hoje, resolve‐se averbando um contexto espiritual… que está bem acima do contexto psicológico! É nesse patamar que a situação tem de ser tratada. Porque é que os Humanos estão doentes, isto é, desequilibrados? O que lhes falta, ao ponto de ficarem desequilibrados? Eles têm uma doença, porque não têm outra coisa! Então, o que é
que não têm? Óbvio: não têm "O para o qual têm andado a fechar os olhos há milhares de anos" e que, agora, surge de uma forma claríssima. Contudo, como surge numa base de Amor Incondicional, evidentemente que não pode ser imposto; tem de ser reconhecido e aceito, espontaneamente, por cada um dos seres da Terra.
Saiam da frente e deixem o anjo trabalhar! Não interfiram no seu trabalho e façam a parte que vos compete. Empenhem‐se nisso, porque o anjo não pode fazer tudo sozinho. Ambas as partes, sozinhas, não vão muito longe. Vocês permitem que o anjo participe das vossas vidas, e o anjo permite que vocês o reconheçam. E, assim, se fundem cada vez mais, favorecendo a manifestação da mestria de que estávamos a falar.
Compilacao de excertos das sintonizacoes de Vitorino de Souza
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