há duzentos anos produzem-se as desaparições no Triangulo das Bermudas parte 3/6
No écran podíamos ver a gente convulsionada, falando agitado e
correndo, alguns a pé, outros em seus veículos. Estava produzindo-se,
ao parecer, um caos. De repente vimos no céu uma série de
projéteis que explodiam em pleno ar; deles surgia uma espécie de
chuvisco que ao cair acima de alguma pessoa a transformava
totalmente em cinzas. Não afetava os materiais. Em continuação
observamos diversos tipos de aeronaves, confrontando-se entre si e
disparando raios que ao tocar em alguma delas explodiam de
imediato, ficando depois reduzidos a fumo e poeira.
O céu começou, também, a trocar de cor e vimos que
desencadearam-se terríveis furações e tormentas, ventos incontidos e
destruidores. A temperatura aumentava terrivelmente. Podíamos
observar que nos aeroportos havia longas filas de pessoas lamuriadas
e apressadas, subindo nas gigantescas naves interplanetárias, as
quais logo partiam para o espaço. Algumas delas não conseguiam e
espatifavam-se contra o chão. As pessoas começaram também, a cair nas
ruas, o calor continuava aumentando, as águas evaporavam-se, já
pouca vida restava naquele mundo, somente alguns mantinham-se
em refúgios especiais. Num dado momento, tudo ficou escuro e
tremendo, raios elétricos, percorreram toda a superfície. Fortes
temores sacudiram o planeta que logo quebrou-se, levantaram-se
vulcões, a lava corria por toda parte, tudo ficou destruído pela fúria da
natureza e as poucas vidas restantes já não havia nenhuma
esperança de sobrevivência.
A imagem desenvolveu-nos a vista do planeta já em calma, porém
não é mais o mesmo, nele observamos somente uma massa, como de
pedra-pomes, não há água, vegetação nem alguma outra forma de
vida, o calor é imenso, aproximadamente 700 graus, conforme nos
explicam.
Ocorreu a cobiça e ânsia do poder por parte de um dos seus dirigentes
e, confrontando por outro setor
oposto às suas idéias, desatou-se uma guerra, que, dada à potência
de suas armas e não podendo controlá-Ias, rasgaram a capa protetora
que o planeta possuía e que os protegia contra a inclemência dos
raios solares, já que na distância a que se encontravam com relação
ao sol, isso era fatídico para todo o tipo de vida orgânica por nós
conhecida. Ao ficar destruída a referida barreira só podia esperar-se a
destruição total de qualquer ser vivo, permanecendo inabitável para o
futuro.
As aeronaves sobreviventes que pertenciam a ambas facções em
litígio dirigiram-se a diversos pontos do espaço, e algumas delas, para
o nosso planetaTerra. Quando chegaram aqui, haviam passados
3.000 anos da desaparição do Atlantes. Não encontraram nenhum
inconveniente para instalar-se, já que eram superiores em todos os
sentidos, onde os nativos só contavam com armas muito primitivas e
não resistindo a essa evidente superioridade.
Estes acontecimentos ocorreram há aproximadamente nove mil anos.
O écran continuava nos trazendo imagens e a voz ressoava em
nossos cérebros explicando-nos detalhadamente.
Os sobreviventes da facção atacada refugiaram-se em nosso planeta,
algo assim em torno de duzentos mil seres, que instalaram-se em
diversas partes do globo. Uns o fizeram entre as altas montanhas do
Peru, dos quais restam inúmeras ruínas, entre elas as de Machu
Pichu e muitas outras que ainda não foram descobertas; outros no
México. Na América Central; no Sul do Solo Americano preferiram os
altos Andes, onde muitas das suas ruínas estão cobertas de neve e
outras são de difícil acesso e que possivelmente algum dia também
serão descobertas. Outros no Tibet. No Continente Europeu o fizeram
na Espanha e nas Ilhas Britânicas. Também instalaram-se no Japão.
Estiveram em algumas partes de forma temporária. Percorreram tudo
buscando as zonas onde poderiam ambientar-se mais facilmente.
Nesta procura acharam restos e monumentos dos Atlantes, e
compreenderam as mensagens por eles deixadas (tais como as
Pirâmides Egípcias e muitas outras coisas que ainda restam dessa
raça extinta).
Foram em todas as partes bem acolhidos pelos
terrestres que viam neles deuses que vinham do Sol. Porém trataram
de não viver nos arredores e para isto construíram suas cidades em
lugares quase inacessíveis para os nativos; não obstante foram
selecionados os mais inteligentes dentre eles para receberem
ensinamentos sobre remédios naturais, do melhor aproveitamento das
terras para sua agricultura e moradias.
Durante séculos e muito lentamente iam preparando-os para ter a sua própria civilização, pois não desejavam, nem podiam alterar a ordem evolutiva natural
da raça original da cada planeta do universo, pois tudo cumpre-se por ciclos,
assim como também não podiam cruzar as raças, por quanto seus
corpos encontravam-se mais evoluídos e suas vidas prolongavam-se
até os dois mil anos.
Mais tarde enviaram instrutores para que
morassem entre os nativos (a Bíblia fala daqueles que viviam tantos
anos e eram gigantes) a estes visitavam periodicamente com suas
aeronaves e mantinham uma grande confraternização e ajuda mútua.
Estavam juramentados para não usar a violência e menos ainda
provocar a morte, nem entre eles nem aos demais. Seus
ensinamentos se fizeram cada vez mais amplos para determinados
grupos de cada zona (os sacerdotes) aos quais proporcionaram
conhecimentos muito extensos sobre as ciências físicas e espirituais
tais como: a natureza da nossa terra, do espaço sideral por eles
conhecido e do mundo espiritual que nos espera além da morte,
conhecimentos estes, que ainda hoje, encontramos nos ensinamentos
orientais e yoguísticos.
Transcorreram desta forma aproximadamente três mil anos, tinham-se
adaptado a nossa terra e mantinham uma vida tranqüila sem participar
de forma muito direta sobre as raças primitivas deste planeta que
evoluíam muito lentamente.
Construíram também suas pistas de pouso interplanetárias em muitas
zonas rochosas, as principais no norte do Chile (ainda estão lá) e de
onde realizavam viagens aos outros planetas onde achavam-se
colônias de outros grupos de sobreviventes (este intercâmbio espacial
ainda segue-se produzindo em nossos dias) e parecia que o que
ocorrera no seu amado Vênus já pertencia ao esquecimento, mas isto
não era assim.
Os sobreviventes da facção rival também acharam um local onde
habitar, mas também levaram com eles o ódio para seus congêneres
e ao contrário destes, foram buscá-los e destruí-los totalmente, onde
os ensinamentos para seus descendentes eram cheios de rancores e
ódio. Especializaram-se na construção de armas mortíferas e
preparam-se para uma luta próxima. Achando que já estavam em
condições para executar sua vingança começaram a percorrer
planetas e sistemas solares e, onde achavam colônias ou
sobreviventes da facção inimiga travavam com eles tremendas lutas,
até ficar uma delas totalmente destruída.
Pelos conhecedores, destes fatos, os que se achavam na nossa terra,
começaram a não se deixar ver muito pelos motivos apontados.
Abandonaram algumas das suas cidades e retiraram-se a maiores
alturas em recônditos vales, ao mesmo tempo que preparavam
aeronaves e armamentos para sua defesa. Sua população era em
torno de mais ou menos de hum milhão de habitantes, pois
reproduziram-se muito pouco e com controle sobre a natalidade, pois
sabiam o perigo de uma superpopulação (a mesma coisa nos
acontece). Ademais o processo educativo é muito longo e os
encarregados são os próprios pais, pelo que não poderiam atender
muitas crianças em ensinamentos tão especiais. Os casais
costumavam ter somente três filhos, um a cada cem anos
aproximadamente.
Também construíram um imenso túnel de grandes dimensões, com
grandes salas que podiam salvaguardar milhões de pessoas e onde
poderiam conseguir alimentos; um deles acha-se sob a maior
proteção para qualquer cataclismo sob a Cordilheira dos Andes, que
atravessa quase a totalidade do Continente Americano, com conexões
do mar por onde conseguiam os alimentos. Também, outro menor
acha-se nas Montanhas Tibetanas (o primeiro foi descoberto em
partes e tem sido habitado por muito pouco tempo, ao contrário do
Tibet que ainda acha-se habitado e em pleno uso).
Assim chegou o dia em que foram localizados pelos inimigos, mas não
desejosos de apresentar batalhas, e para manter seu juramento de
não agressão e destruição de outros seres, abandonaram todas as
cidades do exterior e refugiaram-se naqueles túneis.
Ao chegarem os cruéis invasores, somente acharam nativos, mas
observaram as marcas do progresso deixadas pelos seus
convenusianos, por isto os aprisionaram submetendo-os a rigorosos
interrogatórios para saber deles o seu paradeiro, mas suas
solicitações resultaram em vão, já que eles não podiam esquecer a
ajuda que durante séculos haviam recebido de seus bondosos
protetores. Não podiam ser capazes de delatá-los, mas... apareceu o
judas dos terrestres e falou, contou quanto sabia, mas não pôde
precisar o lugar onde tinham-se refugiado, em vista do que os novos
visitantes, cheios de cólera, difundiram por toda a terra, por diversas
formas e meios, para que os Almarans tivessem conhecimento de que
se não se apresentassem para lutar ou render-se, tomariam
represálias com os nativos.
Souberam esses, mas pensando que não dando sinais de vida os
invasores terminariam por cansar-se e ir embora, não responderam ao
desafio.
Não obstante, a ameaça não foi em vão e bem caro a pagariam os
humanos. Lançaram suas bombas sobre as cidade de Sodoma e
Gomorra e de tal fato a Bíblia possui um amplo relato, destruindo
completamente aquelas duas cidades. O grande traidor foi aquele
senhor cujo nome também dá-se e que fora salvo pelos "anjos" (agora
sabemos que eram invasores) que lhe preveniram para afastar-se da
cidade com sua família e que não se virasse; sua mulher não
obedeceu e como castigo foi transformada em cinzas ou sal atômico,
como ocorrera com os seres que haviam sucumbido na guerra do seu
planeta.
Ante tão espantosa crueldade cometida sobre povos indefesos, os
Almarans comunicaram sua decisão de lutar e assim foi que
chegaram a enfrentar-se numa luta exterminadora.
Numa região da Índia realiza-se a mortífera batalha que durou três
dias e três noites. Levou-se a efeito totalmente no ar sendo
testemunhas do fato os nativos que deixaram um extenso relato da
mesma, tendo chegado até nós, nos Livros Indus, nos trechos das
narrações épicas do Mahabarato e as Cosmogonias populares dos
Purana, tudo isto acha-se nos Vedas com grande amplitude de
detalhes.
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