Entrega sem agendas nem prazos...
Antigamente, olhavas para a frente, não vias nada e, inconscientemente, fazias o
caminho à medida que punhas o pé. A diferença é que agora podes fazer o caminho conscientemente. Quando assim acontecer, deixará de te assustar o fato de olhares para a frente e não veres nada!
Declara, internamente, que cancelas todos os compromissos que te ligavam ao velho contrato, e que estás na disposição de começar a escrever um novo, dia‐a‐dia, hora a hora, sem expectativas, nem ideias preconcebidas, sem agendas, nem prazos, sem montar organogramas, nem estabelecer metas, vivendo simplesmente, com disponibilidade e entrega total.
O que tanto te assusta agora, desde o ponto de vista do velho contrato, passarás a
sentir, no contexto do novo, como a coisa mais natural e' desejada.
Tu não podes chegar onde pretendes chegar, continuando a arrastar o que tens vindo a arrastar. O novo contrato está escrito noutra linguagem. Se o teu contrato fosse uma pauta de música, verias que o ritmo é outro. Portanto, naturalmente, uma readaptação se torna necessária.
O que tens de fazer é considerares a proposta de deixares para trás o teu velho contrato. Não tens, realmente, de fazer nada, tens apenas de decidir. O resto não é contigo. Mais tarde, quando for evidente que a tua vida está a simplificar‐se, não retenhas, junto de ti, o que quiser partir.
Não é necessário que assim tenha de ocorrer; é apenas uma possibilidade. Mas tens de saber que pode ocorrer. Repara: se deste ordem para levarem os «móveis antigos»… deixa‐os ir, quando chegar o momento! Talvez vivas um breve período de «casa vazia», mas isso não será angustiante, porque sabes que os «novos móveis» vêm a caminho. E, nesta altura, as «entregas» não demoram muito!
O fim do contrato entre duas pessoas, por separação ou divórcio, por exemplo, ocorre porque, embora possa parecer surpreendente e chocante no plano físico, havia um potencial nesse sentido. A consciência terrena poderá sentir‐se como se tivesse sido apanhada de surpresa, mas o sucedido não é mais do que a manifestação de um potencial, que outros níveis do mesmo ser sabia que poderia vir a manifestar‐se. Isto é válido em todas as circunstâncias, a morte inclusive.
A eliminação de um contrato cármico não tem a ver com a forma como os envolvidos na situação se relacionam; tem a ver com o que mora nos seus corações,principalmente no de quem tomou a iniciativa de co‐criar o cancelamento cármico. Continuar a ter a outra pessoa por perto, ou não, é indiferente.
Você tem de encontrar a Luz, de olhos vendados. Se o véu se levantasse, não haveria nada para descobrir e aprender, e, portanto, deixaria de haver razão para continuar no planeta.
O seu objetivo é aprender a usar o livre arbítrio, até fazer a única escolha que tem de fazer. Só tem de fazer uma: querer relembrar quem é, sabendo que, enquanto estiver na Terra, não vai ter muita noção disso. Mas acabará por sentir quem é… sem chegar a perceber! A única decisão a tomar é escolher o Caminho da Luz. Principalmente, quando se sente na mais profunda escuridão; é abandonar as escolhas do ego, sentindo que há um «contrato» para cumprir. Isto é uma questão de confiança e de certeza nos planos superiores.
O ponto onde você está, com o horizonte aberto em 360º, é o centro do seu Contrato. Como é uma criador (a) pode ir em qualquer direção. Procure libertar‐se da angústia de estar a fazer errado, de a "função" ainda não ter chegado, de achar que ainda "não está "pronto (a)"...
Compilacao de excertos das sintonizacoes de Vitorino de Souza
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