O momento do despertar da polaridade feminina da Terra
O momento do despertar da polaridade feminina da Terra
Em muitos textos da literatura esotérica, os polos complementares da energia única têm sido chamados polaridades. São denominadas positiva e negativa, ou masculina e feminina.
No ciclo evolutivo que ora termina, a Terra esteve sob a regência da polaridade masculina da consciência planetária, representada pelo Oriente e irradiada para o restante do planeta pelo lendário centro intraterreno Shamballa. No ciclo que está se iniciando, a polaridade feminina desperta e passa a governar os processos evolutivos; é representada pelo Ocidente e irradiada para o restante do planeta pelo centro intraterreno Miz Tli Tlan.
No passado, já houve um princípio de manifestação dessa energia em antigas civilizações onde o princípio feminino era predominante. Mas isso ocorreu de forma bastante primária se comparado ao que emerge agora na humanidade: o aspecto espiritual, perfeito, desse princípio feminino.
Até 8.8.1988 - uma data simbólica -, predominaram na Terra traços masculinos, positivos. A partir desse momento, a energia regente do planeta passou a expressar seu lado feminino, suas qualidades receptivas e de sutilização. Um dos aspectos importantes da evolução dos seres humanos, aspecto que vem sendo então estimulado, é o desenvolvimento do consciente direito. O circuito energético dos chacras corresponde à expressão da polaridade masculina planetária, e permanecer sob suas leis não é, pois, a meta dos que acompanham o ritmo evolutivo que hoje se imprime na vida da Terra.
A energia feminina, por sua natureza, induz o ser ao recolhimento. Não tem como traço fundamental o impulso à exteriorização, mas sim à ação interior. Por isso, a interação com os centros intraterrenos e com os mundos internos do cosmos será nesta etapa grandemente facilitada.
A expressão da polaridade feminina do planeta implica expansão da consciência do âmbito individual para o grupal, para o planetário e para o cósmico. Todos aqueles que individualmente ou, sobretudo, em grupos estiverem sintonizados com a meta da evolução e dispostos a atingi-la propiciam hoje o desenvolvimento dessa polaridade.
A identificação com a polaridade manifestada no corpo físico, em geral, impede o ser humano de reconhecer em si os traços da polaridade oposta. Refletir sobre a realidade interior, voltar-se silenciosamente para o centro da própria consciência invoca a sua universalidade e permite-lhe dispor da energia de uma forma mais completa e sábia. Reconhecer em si aspectos masculinos e femininos é o princípio do trabalho de união das polaridades, uma etapa evolutiva futura a ser vivenciada por toda a humanidade no planeta.
Vale lembrar que as polaridades estão presentes em todo o universo manifestado, seja no macrocosmo, seja no microcosmo. Portanto, independentemente do tipo de corpo utilizado por um ser no mundo material concreto, ele possui em seu âmago os dois polos da energia e pode exprimir as qualidades sublimes de ambos a serviço do propósito superior da evolução.
Quando se diz que uma polaridade planetária despertou ou entrou em atividade, isso se refere à regência de um ciclo planetário determinado e às características dos processos evolutivos nesse ciclo. Na verdade, em diferentes gradações as duas polaridades estão sempre atuantes, conduzindo os seres e a vida à unificação em níveis que transcendem os opostos.
Palestras do autor poderão ser ouvidas, gratuitamente, no site www.irdin.org.br.
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